Berço dos astros, catedral do Sonho,
docel de maravilhas sobre a terra,
onde minha alma visionária erra
por amor dos poemas que componho...
Velário etéreo, que meus olhos cerra
(para lemir-me o espírito tristonho,
retemperar-me o espírito bisonho)
o Infinito e o vazio que ele encerra...
Bem hajas, catedral de minha crença!
Minha alma estue, minha alma cante e vença,
no êxtase de azul que a transfigura!
E possa, pela vida em que anda êxul,
beber o cálix negro da Amargura
numa resignação feita de azul!
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
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