Sementes que não plantei,
tenho-as na alma, germinadas...
Vim pela Vida e nem sei
como as guardo tão zeladas.
Oh, os encantos que deixei
por vales e encruzilhadas!
Bendito o chão, onde dei
minhas primeiras passadas!
Bendita a enxada que eu vi
fecundando a virgindade
das terras em que nasci!
Deus abençoe a minha herdade...
e perpetue, na saudade,
os tesouros que perdi!
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
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