Pelos sonhos e ideais que vão morrendo
para a eclosão dos males que evitamos,
e nos altares de luz que alevantamos
na poeira que os ciclones vão varrendo...
Pela razão, que a dúvida, vencendo,
transmuda na descrença que amargamos...
Pelo pranto de fogo que choramos
e o desconforto dos que estão gemendo...
Pela miséria e pelo eterno grito
que leva a angústia humana resumida
à couraça inviolável do infinito:
eu não compreendo o espírito eviterno
que o círculo restrito desta vida
mudou nos sete círculos do inferno!
sábado, 24 de fevereiro de 2007
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