O Homem Sobrenatural virá um dia,
no seu cajado de ouro,
derramando as suas barbas cor de neve
nos ventos...
E a sua mão, da cor do leite das estrelas,
abrir-se-á sobre o mundo, e derramará sobre nós
uma chuva de estrelas cintilantes...
E os seus olhos,
perscrutadores como os de uma águia batalhadora
e mansos como os de uma ovelha lírica,
hão de fitar-nos tão tristes e impiedosos
que os nossos olhos
chorarão as primeiras lágrimas sinceras...
E a sua voz será tão profunda,
tão melodiosa e universal,
que, quando ele soltar ao vento a sua voz augusta,
a ironia pousará o seu joelho magro no chão
e as nossas bocas cantarão...
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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Um comentário:
Porra, Lucas, essa é duca... Não me lembrava.
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