Por essas tardes, em que a Paisagem
se esfuma em oiro, e rosa, e se recolhe,
tocada de langor e evocação,
numa volúpia mística da prece...
Por essas tardes, em que minha Terra
absorve Deus nos montes e nas árvores,
e canta, pela boca dos campônios,
a tristeza imortal do seu destino...
Por essas tardes de silêncio e cisma,
ó solidão dos campos e das serras,
ó solidão da minha Paisagem,
é que eu vejo, é que eu sinto, é que eu percebo
que sou o teu mais terno companheiro,
que sou o teu irmão mais deslumbrado!
quarta-feira, 7 de março de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Uai, Tinhonhô, cê tá vivo?
Em espírito e palavra Xandão. É bom tê-lo andando aqui por estas bandas. Entre sempre que quiser. A casa é sua.
Postar um comentário