A Água que passa, saltitante,
escachoante
é o delírio que vem... é o anseio que vai...
Beijo que mal beijou
e se retrai,
e esvai...
Carícia
que acenou
passou...
Um sorriso fugaz à paisagem,
um queixume, talvez, à margem que ficou...
A Árvore é a obstinação de um grande sonho mudo:
abriu os braços, carregados de folhagem,
e vê a Água descer, no seu embate rudo.
E as toalhas vão caindo na Água... E vai a Água
espumando,
fervilhando
pela decida...
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A Árvore quem será - sonhando sobre a Vida?
domingo, 4 de março de 2007
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