Volte a inocência.
Sim, que ela venha, meus irmãos,
ainda que tenha
de pisar os corações endurecidos deste mundo.
O amor é a lei única,
inicíssima e soberaníssima
que rege os seres vivos.
E o amor sem inocência,
é a força que só cria para destruir,
- não é a lei dos corpos e dos espíritos,
ou do fruto ou da chama...
A inocência é o dogma
que devemos impor ao homem de amanhã
- o homem que vai nascer de nossas cinzas.
Volte a inocência,
nua e saborosa
como um fruto na bruma matinal.
Volte a inocência,
ainda que a tenhamos de impor
de armas voltadas contra o nosso peito.
E após o cataclismo que há de submergir
as naus vaidosas da civilização,
que a inocência domine sobre o mar deserto,
como a arca simples, que guardou o gérmen
da árvore futura...
da árvore
que vai dar sombra e fruto ao homem novo!
quarta-feira, 21 de março de 2007
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