Saudade é o eco em dor em vozes que morreram
longe, na bruma de oiro e cinza da distância:
perfume que ficou do sonho e se fez ânsia ,
para a glória infeliz dos que nunca esqueceram!
Violino interior, cantando a ária triste
de defuntos ideais, no luar de nossa alma...
Asas espirituais, que a nossa angústia espalma
sobre a ruína e o pó do bem que não existe...
Um nada, em que soluça um resto de ventura...
O sombrio perfil de uma árvore na altura...
A paisagem sonhando, hirta, na solidão...
Alguém, visão de luar que em lágrimas nutrimos,
e vai, no rumo oposto àquele que seguimos,
carregando bem alto o nosso coração!
sábado, 3 de março de 2007
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Um comentário:
A Saudade, foi a primeira poesia do Wellington que conheci. Me identifiquei tanto que,foi inevitável prendê-la na memória.
Allana Castro
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