As tuas horas
enche-as de pensamento e de heroísmo.
Elas escorrem do relógio,
varam o tempo, enormes e vazias,
e tu hesitas...
As tuas horas são ondas silenciosas
que avançam para a Morte.
O teu espírito
encharcou-o a volúpia do indiferentismo.
O teu espírito
voga nas tuas horas
como uma flor inútil
numa torrente preguiçosa...
A Vida estala e canta
na tua fronte, nos teus ouvidos,
e tu desfias, silencioso e indiferente,
o fio longo e inútil
das tuas horas longas e inúteis...
Põe o teu coração adormecido
na torrente
ardente
da Vida:
e as tuas horas serão
os ritmos rápidos e fulgurantes
da tua ressurreição!
domingo, 18 de março de 2007
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